Não se trata de nenhum problema novo, mas nesses últimos tempos, muito mais que antes, as novelas passaram a ser criticadas pela lentidão de suas narrativas.

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As famosas ‘barrigas’ ganharam ainda maiores dimensões com o tempo e as reclamações, pelo menos quanto a maioria delas, também se acentuaram e são bem procedentes.

Evidente que as exigências agora são outras e novas maneiras de fazer nos foram apresentadas, daí não se entender como histórias que podem ser contadas com brevidade ou que não têm condições de serem tão espichadas, são obrigadas a chegar até 180, muitas vezes, 200 capítulos.

Ou mais que isso até, a perder de vista, como são as infantis do SBT. O baixo interesse e consequentes maus resultados de A Caverna Encantada, com certeza, também têm tudo a ver com a sua descabida extensão. Fosse concisa, mais direta e sem tantos desvios, a situação poderia ser bem diferente.

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Beleza Fatal, da Max, mais enxuta em relação ao que se tem por aí, mostrou que é perfeitamente possível, sem qualquer comprometimento com a obra ou custos de produção, trabalhar com números mais reduzidos e maior qualidade.

Este é um lado.