Alvo antigo de queixas de funcionários e pacientes por causa da infraestrutura inadequada, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila São Pedro, em São Bernardo, passará, nos próximos 90 dias, por obras de requalificação e ampliação. A reestruturação do espaço terá custo efetivo total de R$ 4.114.591,83. A ordem de serviço foi assinada nessa segunda-feira (12) pelo prefeito Marcelo Lima (Podemos) e o local estará sem atendimento já nesta terça.

A execução das intervenções prevê a remodelação na área de espera e recepção, que será ampliada. Para dar celeridade aos atendimentos mais três consultórios serão abertos. Atualmente, a unidade conta com quatro salas para atendimento.

As áreas destinadas aos sanitários de uso comum passam a ser acessíveis. O piso da UPA será substituído. A reforma contempla também pintura completa e revitalização da fachada. “Vamos recuperar algo que está com muito problema, deteriorado há muitos anos”, pontuou o prefeito.

Marcelo Lima destacou que vistoriou a UPA Vila São Pedro ao menos três vezes neste ano e encontrou uma situação calamitosa. Assoalho afundando, o banheiro sem condições de uso e cadeiras de plásticos quebradas”, disse ele, em discurso.

As intervenções são estruturais e não contemplam a troca de equipamentos. “Essa UPA já ganhou um equipamento de raio-x novo. Ele tem no máximo 40 dias de uso”, explicou o chefe do Executivo.

Durante a reforma, os atendimentos serão realizados na UBS (Unidade Básica de Saúde) São Pedro, que fica a poucos metros da UPA. Em casos de maior gravidade que requeiram internação, os pacientes serão transferidos para outras estruturas.

O prefeito lembrou que o HU (Hospital de Urgência) também será uma opção aos pacientes, assim como a unidade de pronto atendimento do Baeta Neves, a mais próxima da Vila São Pedro.

“Esta UPA vai ter mais consultório médico para atender com mais rapidez, com mais agilidade quem vive na Vila São Pedro e na região. Aqui, quando nós estivermos entregando, vocês vão olhar e dizer: ‘Poxa, tá parecendo hospital’. E vai parecer mesmo. É para atender como hospital. Sala vermelha, sala verde e sala amarela. Vai ter recepção decente, enfermeiro, técnico de enfermagem, recepcionistas, o pessoal da limpeza e médicos. Todos, sem exceção, vão atender com respeito, acolhimento e humanização”, disse o chefe do Executivo.

“Basicamente, nós temos uma média de 200 a 250 atendimentos por dia. É um número bem significativo. Com as obras teremos os sete consultórios mais estruturados de uma forma mais ampla. Não dá para ampliar <CF51>(o número de pacientes por dia)</CF>, porque temos uma limitação de espaço”, completou o prefeito.