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Febraban e ABBC apontam que reclamações por consignado não reconhecido caíram 88% desde 2021
20/05/2025 | 18:03
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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) afirmam que o volume de reclamações por consignado contratado sem a permissão de aposentados e pensionistas do INSS caiu 88% entre 2021 e 2024. De acordo com as entidades, o volume de reclamações recuou desde a implementação da confirmação por biometria facial, em 2022.

As informações foram apresentadas pelos presidentes das entidades, Isaac Sidney e Leandro Vilain, em reunião com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e com o presidente do INSS, Gilberto Waller Junior. O encontro foi realizado nesta terça-feira, 20, em Brasília.

O levantamento das entidades considera as reclamações feitas na plataforma Consumidor.gov entre os anos de 2021 e 2024. Além disso, a Febraban e a ABBC separaram o volume de reclamações feitas no ano passado de acordo com o ano de contratação do empréstimo potencialmente irregular.

Os números mostram que 70% das reclamações feitas no ano passado foram sobre empréstimos contratados até 2022, ano em que a confirmação biométrica passou a ser obrigatória.

Os bancos apontam ainda que no cadastramento de novos aposentados, é obrigatória a presença física em uma agência com documento de identificação, e em agências que fiquem a até 3 quilômetros da casa do cliente.

Além disso, de acordo com as associações, há recusas de empréstimos mesmo com a validação por biometria devido a fatores como uma checagem inconclusiva, por exemplo.

O encontro dos bancos com as áreas de previdência do governo acontece em meio ao escândalo de fraudes do INSS, que incluiu a contratação de empréstimos consignados sem a autorização dos beneficiários. Os bancos afirmam que não há envolvimento das instituições, e defendem punições aos responsáveis.




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